quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Meta-análise dezembro 2012

A campeã Souza Barros, nossa preferida, continua em sua toada de mercado interno, com AMBV4, CCRO3, NATU3, TBLE3 e LREN3. Minha única objeção é Tractebel, pelos mesmos motivos que rejeito a Coelce — não há garantia que o apetite interventor do governo tenha se encerrado. A cearense COCE5 entrou na carteira da Ativa, junto de LREN3, AUTM3, ITUB4 e VALE5, que busca não escapar demais do Ibovespa. A carteira é um pouco parecida com a da SLW (PETR4, RAPT4, VALE5, BRFS3 e COCE5), mas esta ficará mais colada ao Ibovespa.
A XP segue sui generis, com ITUB4, CTIP3, CSAN3, BRIN3 e PDGR3. Parece menos arriscada do que nos meses anteriores. Também se restringiu ao mercado interno a Bradesco (ABCB4, BVMF3, RADL3, BBRK3 e TOTS3). É estranha a participação da BVMF3, perante ameaça de concorrência e da quebra na Colômbia.
É curiosa a carteira da Planner, toda baseada em contratendência. Se não bastasse o pior desempenho no ano, optou por cinco ações com desempenho negativo no mês anterior (PETR4, EZTC3, OHLB3, FLRY3 e TOTS3). Do lado oposto, a Santander continua com apostas gráficas de tendência, com QUAL3, KROT11, IMCH3, SBSP3 e VALE5. A campeã de ensino universitário também está na carteira da Geração Futuro, ao lado de VALE5, PCAR4, LREN3 e UGPA3.
Por último, vale citar as carteiras equilibradas da Citi (CCRO3, BRFS3, TOTS3, EVEN3 e VALE5) e da Octo (PETR4, JHSF3, BBAS3, DTEX3 e GRND3).
No entanto, custo a entender a sugestão da Petrobras em três carteiras. A probabilidade do governo ser benevolente com os lucros da petrolífera parece cada vez mais remota. De qualquer forma, apareceram mais small e medium caps em dezembro, talvez na luta por vencer benchmarks improváveis.

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