segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Carteira recomendada para novembro 2012

A carteira da XP continua, no mínimo, esquisita, e não à toa tem o segundo pior desempenho das dez avaliadas. Constam CTIP3, IMCH3, OHLB3, ITUB4 e CSAN3. De qualquer forma, deve se alinhar mais ao Ibovespa, pois aumentou a liquidez da carteira. Outra carteira com desempenho ruim no ano é a da Planner, com BBDC4, PETR4, VIVT4, PCAR4 e FLRY3. Nenhuma aposta arriscada e uma tentativa de colar no Ibovespa para não ficar ainda pior.
A Souza Barros, nossa preferida dos últimos meses, continua centrando suas apostas no mercado interno: AMBV4, CCRO3, HGTX3, NATU3 e TBLE3. Estranho é somente a presença da Tractebel, em um setor que ainda se encontra em processo de reencontro. Mas a orientação da carteira é sólida. Outra carteira com vistas ao feijão com arroz é a da Bradesco: ABCB4, AEDU3, BRPR3, BVMF3 e VIVT4, sem alterações quanto ao mês anterior. Ainda com foco no mercado interno, a Santander sugere CSAN3, QUAL3, KROT11, LREN3 e MULT3.
As outras corretoras também focalizaram o mercado interno, mas não com tanta ênfase. A carteira menos alinhada é a da Octo: BBDC4, VALE5, CCRO3, GGBR4 e DTEX3. Fortemente ancorada no Ibovespa, com muitas blue chips e uma concentração irrazoável em ferro e aço, além de uma aposta quiçá tardia em construção civil. A Ativa também arriscou introduzir uma ação de banco, ITUB4, em sua carteira, junto a VALE5, KROT11, LREN3 e TECN3. A Vale também está presente na Geração Futuro, ao lado de LREN3, KROT11, WEGE3 e AMBV3, uma carteira bastante parecida com a da Ativa.
A Citi trocou o minério pelo combustível, carregando a carteira com PETR4 e SMTO3, além de SBSP3, CCRO3 e AMBV4. A Petrobras também está na corajosa carteira da SLW, que aposta em retrações, tendo em vista que quatro dos cinco papéis tiveram desempenho negativo no mês anterior: PETR4, RAPT4, CTIP3 e MMXM3. O quinto papel sugerido é LREN3, que vive um bom momento pela lucratividade revelada no último balanço.
É difícil apostar numa reação fantasmagórica da economia mundial e tampouco num governo amantegado saciado de intervenções. Além disso é preciso ser cauteloso com balanços heroicos, como das educacionais. Resta-nos empresas sólidas, baseadas de fato em bons fundamentos. Por isso, ficamos com a carteira da Souza Barros e, como segunda opção, da Citi.

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