quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Carteiras recomendadas para janeiro de 2013


Aproveito o texto do último mês, ajustando-o.
A campeã Souza Barros, nossa preferida em 2012, continua em sua toada de mercado interno, com AMBV4, CCRO3, LREN3, TOTS3 e RADL3. No mês passado, minha única objeção era Tractebel, pelos mesmos motivos que rejeito a Coelce — não há garantia que o apetite interventor do governo tenha se encerrado. Não à toa, saiu da carteira. Entraram ações caras no lugar, mas prudentes.
A cearense COCE5 saiu da carteira da Ativa, sendo substituída por EQTL3, junto das mantidas LREN3, AUTM3, ITUB4 e VALE5, para não escapar demais do Ibovespa. A carteira ficou mais diferente da SLW (PETR4, RAPT4, VALE5 mantidas, GGBR4 no lugar de BRFS3 e BVMF3 no lugar de COCE5), que ficará ainda mais colada ao Ibovespa.
A XP segue sui generis, com TAEE3, PCAR4, BRSR6, CSAN3 e PDGR3. Continua arriscada como  nos meses anteriores.
Continua curiosa a carteira da Planner, baseada em contratendência. Excluiu Totus e OHL, acrescentando Gerdau e Hering, além de PETR4, EZTC3 e FLRY3. Do lado oposto, a Santander continua com apostas gráficas de tendência, mas reforçada com novas blue chips, com GGBR4, KROT11, IMCH3, BRFS3 e VALE5. A campeã de ensino universitário também continua na carteira da Geração Futuro, ao lado de VALE5,  LREN3, BVMF3 e RAPT4, excluindo PCAR4 e UGPA3. Uma carteira feijão com arroz, para não ficar pra trás das concorrentes.
Por último, vale citar a carteiras que continua equilibrada da Citi (CCRO3, TIMP3, UGPA3, TOTS3, EVEN3). Chama a atenção a coragem da Citi de encarar TIMP3. A Octo começou do zero o ano novo: largou todas as sugestões de dezembro para grudar no Ibovespa em janeiro: VALE5, GGBR4, SUZB5, ITUB4 e BRML3
Aos poucos, a Petrobras foi sumindo das carteiras e só permanece em duas. A probabilidade do governo ser benevolente com os lucros da petrolífera continua parecendo cada vez mais remota.
Sumiram small e medium caps que se aventuraram em dezembro, e prevaleceram blue chips.
A carteira de dez sugestões da Omar Camargo não foge muito das corretoras já analisadas (BRML3, ITUB4, CSAN3, RADL3, BRFS3, VALE3, MPLU3, OIBR4, GGBR4 e ALLL3). É interessante a escolha pela Oi, dentre as teles, e pelas ordinárias da Vale — segundo os gestores mais procuradas pelo capital externo.
A Um Investimentos se concentra no mercado interno com GRND3, CCRO3, LREN3, CIEL3 e AMBV4. É a única corretora que continua bebendo cerveja. Os chinelos também aparecem na Rico, ao lado de VALE5, VIVT4, STBP11, TBLE3, BBAS3, VLID3 e TAEE11. É a única carteira a manter a Tractebel e o Banco do Brasil (nem o próprio se sugeriu, preferindo o Bradesco).
Não sou fã dos bancos atualmente, por isso não gostei da carteira da HSBC, com dois deles, ITUB4 e BBDC4, acompanhados de PCAR4, SLCE3, GGBR4, ODPV3, BRFS3 e VALE3. Atenção à Vale ordinária pintando de novo.
Por fim, outra carteira com sugestões interessantes pontuais é da Gradual, ao incluir small caps como BEMA3 e SLED4.

Um comentário:

  1. A Gradual também sugeriu o BB: VALE5, PETR4, BBAS,BISA3, MRVE3, SUZB5, GOAU4, OIBR4, SLED4, BEMA3;

    ResponderExcluir