quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Melhor título do Tesouro Direto para janeiro de 2013

A ata da reunião do Copom só saiu hoje mas confirma uma possível mudança de rumos na política monetária. As autoridades reafirmaram o compromisso do Banco Central com as metas da inflação e prometem gerenciar as taxas de juros para controlar os preços. O contrato de janeiro de 2014 está em 7,22, enquanto janeiro de 2017 é de 8,71% e janeiro de 2021 é de 9,42%. Eu ainda duvido que Dilma sancione o aumento da taxa de juros. É ver para crer.
Nunca levamos muito a sério as metas de inflação no Brasil. As metas fiscais eram perseguidas com mais compromisso, mas agora nem essas foram mantidas. Por que deveríamos pensar que o governo tem um novo compromisso com a inflação? O nível de aumento de preços ideal não depende das metas fixadas, mas sim da tolerância da população emergente quanto as variações de suas cestas de consumo. Enquanto houver ganho real de poder de compra, o governo não se preocupará.

Em minha humilde opinião, deveríamos olhar nossos (cada vez mais) irmãos europeus para ver como pode ser rápida a deterioração do quadro fiscal. Falta aparecer algum profeta influente, um Roubini tupiniquim, alertando para esse risco. Se isso ocorrer, os prêmios demandados pelos compradores dos títulos de longo prazo podem aumentar rapidamente, piorando a rentabilidade daqueles que tem esses títulos em carteira.
Como as incertezas estão, aos poucos, se firmando no horizonte, o melhor é se refugiar nas LFTs ou nos títulos indexados ou prefixados de curto prazo (até 2017).

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