segunda-feira, 20 de maio de 2013

Comentários sobre o resultado de abril de 2013

Entender o comportamento do investidor no Tesouro Direto, pra mim, sempre foi um mistério que poucos economistas se dedicaram a desvelar. E continua me intrigando. Mesmo com todas as mudanças nos juros futuros, subidas e rotações, as preferências do investidor se alteram pouco. Desde o ano passado, dificilmente caem pra menos de 60% de participação os títulos com mais de cinco anos e atrelados ao IPCA. São títulos mais arriscados que as LFTs, mas continuam muito populares. Talvez o que explique isso seja a percepção (equivocada) dos investidores de que esses títulos embutem menor risco, por se tratarem de prazos longos e presença de indexação. Também entendo que muitos investidores acreditam que aplicar em títulos públicos de longo prazo é uma boa alternativa pra quem está fazendo seu pé de meia pra a aposentadoria.

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