quinta-feira, 16 de maio de 2013

Não há reis longevos na terra da variância

Quando se fala em risco se pensa em variância. As pessoas tornam-se ricas ou pobres nesse país estranho. Geralmente mais pobres do que ricas. Faça suas simulações. Você não precisa ser um gênio da matemática para criá-las. Um programa como o Excel e uma macro relativamente simples fazem o serviço pra você. E os resultados são sempre assustadores. Você precisa ser realmente muito bom pra superá-la, deixar pra trás seus concorrentes, saber selecionar muitíssimo bem suas apostas e não se assustar com as sequências de derrotas estranhas.
Investimentos de risco realmente podem fazer milionários e é isso que mantém a indústria. Os novos ricos se acham superiores, melhores e mais espertos, mas na grande maioria das vezes, pelo menos entre aqueles que jogam honestamente, estão contando com a sorte e não sabem. Mesmo que tudo esteja certo, não se engane, lembre-se que tudo pode ser uma enorme ilusão construída, tijolo a tijolo, pelas mãos caprichosas da aleatoriedade.
Como as pessoas subestimam o bankroll necessário para investimentos de risco, de forex às opções, de apostas esportivas ao poker, a maioria dos incautos quebra e joga a toalha várias vezes, até desistir da soberba e se tornar, humildemente, um amante do risco recreativo. Mas essa caminhada pode custar caro. Em suma, não largue seu emprego para viver de risco. O normal, a regra e não a exceção, é perder tudo cedo ou tarde. Talvez o mais saudável seja acalmar as ambições e levar como uma brincadeira. E pode ser, quem saberá, que algum dia o jogo te surpreenda, torne-se sério e lucrativo.

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